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Panorama Nacional

O Brasil atual se revela através de uma produção de curta-metragem com múltiplos protagonismos – das juventudes, do cinema que brota das escolas, das comunidades indígenas e quilombolas, de pessoas LGBTQIAPN+, das vivências de maternidades e de pessoas com deficiência. Esta curadoria nos permitiu enxergar a grandeza de um país que pulsa diversidade e que, diante da descentralização dos recursos da cultura, afirma o direito de diferentes identidades contarem suas próprias histórias.
 
A 15ª Mostra Curta Audiovisual abre inúmeras janelas para imaginários que, à primeira vista, podem parecer comuns, mas que, sob óticas inquietas e inventivas, refazem caminhos e conexões. É um espaço para seguir sonhando — mesmo quando o mundo, tantas vezes, se impõe duro e conflituoso.
 
Nossa serpente percorreu mais de 200 horas de filmes, tateando o que o Brasil queria nos dizer nesta edição. Selecionamos os 34 curtas vindos de 15 estados brasileiros e do Distrito Federal. Mergulhamos no fogo, flutuamos por rios, escutamos o som das periferias, dos monumentos presentes, sentimos as ausências e celebramos a presença de muitos interiores brasileiros produzindo um cinema-potência. Passamos por escolas atentas, inventivas, onde a linguagem audiovisual se torna descoberta e criação.
 
Estas 8 sessões, batizadas com os nomes dos antigos cinemas de rua de Campinas, são uma oportunidade para que as narrativas aqui selecionadas possam lembrar ao público que, mais do que nunca, é preciso imaginar e que o cinema é esse lugar de múltiplas possibilidades. Uma ótima sessão!
 
 Bruna Epiphanio
Luciana Oliveira
Rodrigo Diaz Diaz

Abertura/ALVORADA
Transformações - Futuro - Inovação - Utopias - Transições históricas

Símbolo Libras
LSE

Roberto Baggio - Henrique Cartaxo

São Paulo/SP, 2024
6 minutos | Documentário
A lembrança da vitória do Brasil na Copa de 94 engendra uma fantologia dos anos 90, recuperando imagens que foram transmitidas pela televisão no período e que se tornaram parte da memória coletiva de toda uma geração.
Classificação Livre
Cartaz do filme Roberto Baggio. Sobre fundo preto de texturas pixels em branco, nove telas de tv de tubo antigas organizadas em três colunas com imagens documentais. Em letras amarelas: Roberto Baggio - um documentário pessoal de Henrique Cartaxo.

A Nave Que Nunca Pousa - Ellen Morais

Campina Grande/PB, 2025
15 minutos | Documentário
A Nave Que Nunca Pousa paira sobre uma comunidade quilombola no sertão da Paraíba. Os moradores locais precisam lidar com as consequências desse acontecimento. Uma ficção científica documental nas terras de Aruanda.
Classificação 10 anos
Cartaz do filme A Nave que Nunca Pousa. Ilustração de um campo em tons de vermelho. Na parte superior há um ponto luminoso que se propaga em cruz. Ao lado, o texto: Tronxo apresenta - A nave que nunca pousa de Hellen Moraes. Na parte inferior, entre sombras, uma vaca junto a gramíneas. Embaixo, a barra de logos.

Enquanto o interior pega fogo, o que a gente faz? - Mona Luizon

São José do Rio Preto/SP, 2025
3 minutos | Experimental
Agosto de 2024, auge das queimadas criminosas pelo interior do estado de são paulo. A cana pega fogo. Enquanto isso, o que a gente faz?
Classificação Livre
Frame do filme Enquanto o Interior Pega Fogo o Que a Gente Faz?. Fotografia desfocada de um par de mãos de pele clara. Na mão esquerda uma caixa de fósforo, na direita um palito com chama na ponta.

O Som da Pele - Marcos Santos

Recife/PE, 2024
22 minutos | Documentário
O Som da Pele é um documentário que acompanha a trajetória de Irton Mário, conhecido como Mestre Batman, músico e educador responsável por fundar o grupo "Os Batuqueiros do Silêncio". Formado por pessoas com surdez total ou parcial, o grupo utiliza a arte como meio de integração e inclusão social.
 
Classificação Livre
Cartaz do filme O Som da Pele. Montagem fotográfica. Paisagem de uma praia com um barco encalhado na areia a esquerda e a silhueta de quatro pessoas junto à àgua. No horizonte a imagem do busto de quatro homens cabisbaixos. Acima deles, um pouco maior, uma pessoa tocando alfaia de dreads que acompanham o movimento do baque. Acima desta pessoa, um senhor negro de perfil olhando ao alto de longos dreads e barba grisalha. No topo do cartaz: “O Som da Pele”. Na parte inferior créditos de produção e barra de logos.

Minha Pele Preta em Terra Verde - Teddy Falcão

Rio Branco/AC, 2025
21 minutos | Ficção
No centro de uma Amazônia reconhecidamente indígena, Pio busca sua identidade negra a partir de memórias e diálogos com seu amigo Cecílio, um jornalista ribeirinho engajado em contar histórias do povo negro amazônico.
Classificação Livre
Cartaz do filme Minha Pele Preta em Terra Verde. Sobre fundo preto, ao centro fotografia de uma mão voltada para cima sobre um chão de terra. Ao lado da fotografia metade de uma estrela vermelha. Sinuosas linhas vermelhas emolduram a parte superior do cartaz, linhas sinuosas verde, vermelho e amarelo emolduram a parte inferior. Em letras vermelhas: Minha Pele Preta em Terra Verde. Roteiro e Edição Teddy Falcão, com Marcos Luanderson e Douglas Mero. Embaixo créditos de produção.

RINK
Inteligência artificial - Vício digital - Vigilância - Redes - Futuros distópicos - Sociedade do trabalho

LSE

Planeta Fome - Édier William

Porto Velho/RO, 2025
15 minutos | Animação
Ivani, uma mãe solo, perde o emprego e junto de seu filho Lucca, um garotinho de 8 anos, são empurrados para a miséria. Mãe e filho perdem tudo até restarem apenas um ao outro. Inspirado em eventos reais.
Classificação Livre
Frame do filme Planeta Fome. Animação em preto e branco de uma pessoa branca, magra de cabelos cacheados na altura das orelhas. Tem os olhos arregalados e olha à direita com a boca voltada como meia lua para baixo. Em sua frente, em uma panela, seis ossos aparecem parcialmente pela borda.

Perfecta Pulchritudo - Pedro Raposo

São Paulo/SP, 2024
6 minutos | Experimental
Em um ecossistema entorpecido pela obsessão por uma beleza inatingível, pela validação da sociedade e um capitalismo predatório três personagens lutam pela sanidade.
Classificação Livre
Cartaz do filme Perfecta Pulchritudo. Retrato de uma pessoa branca de cabelos castanhos cacheados até a altura dos ombros. Seus olhos, nariz e boca são montados por colagens de revistas maiores que seus órgãos naturais. Toca a bochecha esquerda com a ponta dos dedos. Tem as unhas pintadas em branco e azul. No topo do cartaz: Perfecta Pulchritudo, um filme de Pedro Raposo. Na parte inferior à esquerda: Estrelando Maidê Mahl, Isaac Medeiros e Sara Vidal.

Javyju – Bom Dia - Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães

São Paulo/SP, 2024
25 minutos | Ficção
Em um futuro próximo, a terra foi devastada. Os povos indígenas sobreviveram em seus territórios graças à proteção dos encantados. Na antiga São Paulo, a aldeia Guarani do Jaraguá é uma das sobreviventes e recebe uma mensagem de esperança por um sonho. O Pajé da aldeia convoca três jovens para uma viagem à cidade vazia atrás de respostas.
Classificação 10 anos
Cartaz do filme Javyju. Fotografia de duas pessoas usando máscaras faciais respiratórias. Em primeiro plano a pessoa usa um cocar de penas pretas com pontas brancas no pescoço. Ao fundo a segunda pessoa usa um cocar de de fibras naturais no topo ca cabeça. Na parte superior: Javyju - Bom dia. Na parte inferior: um filme de ficção guarani. Crédito de produção.

Oração a Vácuo - Luis Calil

Goiânia/GO, 2024
24 minutos | Ficção
Um robô aspirador é conectado a um sinal de Wi-Fi misterioso e ganha consciência. Uma jornada de descoberta e autorreflexão leva o pequeno eletrodoméstico a se rebelar contra sua dona, uma jovem mentalmente instável.
Classificação 12 anos
Cartaz do filme Oração à Vácuo. Ilustração realista em estilo vitral de arte sacra. Ao centro, uma figura feminina coberta por manto branco segura na altura do coração um círculo azul que emite um círculo luminoso de tom mais claro. Na parte superior à direita e à esquerda, estampas de premiações e seleções. Na parte de baixo: Oração à Vácuo e créditos de produção.

CASABLANCA
Urbanidade - Ocupações culturais - Memória urbana - Arte e cultura popular - Reinvenção dos espaços

 

Símbolo Libras
LSE

VERMELHO DE BOLINHAS - Joedson Kelvin e Renata Fortes

Santana do Cariri/CE, 2025
20 minutos | Documentário
Entre o visível e o imaginado, VERMELHO DE BOLINHAS questiona e disputa a representação imagética da "Heroína da Castidade", a menina sertaneja Benigna Cardoso, vítima de feminicídio no interior do Ceará em 1941.
Classificação Livre
Frame do filme Vermelho de Bolinhas. Vista de costas, de baixo para cima, uma enorme construção em formato de pessoa com um vestido vermelho de bolinhas. No entorno da construção andaimes e ripas de madeira.

Emerenciana - Larissa Nepomuceno

Curitiba/PR, 2023
12 minutos | Documentário
Ela teve nome, sobrenome e uma história, mas por ser negra e pobre teve sua identidade apagada. Emerenciana Cardoso Neves.
Classificação Livre
Frame do filme Emerenciana. Vista de costas uma pessoa negra de cabelo crespo castanho curto sentada em uma cadeira de madeira amarela em via pública. Usa uma echarpe vermelha. Ao fundo, vista parcial de fachadas comerciais cobertas por toldos brancos.

Espelho da Memória - Filipe Travanca e Roberto Simão

Osasco/SP, 2024
16 minutos | Ficção
​Utilizando arquivos da infância e gravações atuais, Guinho narra seu vínculo com a avó Cida, explorando memória, arte e afeto.​
Classificação Livre
Cartaz do filme Espelho da Memória. Em primeiro plano uma fita VHS verde. A cima, colagem digital de dezenas de pessoas organizadas em fileiras umas sobre as outras, algumas de corpo inteiro, outras apenas o trato. Cenas posadas e cotidianas. Sorriem e e algumas interagem entre si. No centro da fina, em letras brancas: Espelho da Memória e estampas de premiações e seleções. Abaixo créditos de produção.

E Seu Corpo é Belo - Yuri Costa

Rio de Janeiro/RJ, 2024
23 minutos | Ficção
Numa noite de soul… Carlos e Tony sangram suas mágoas. Um misto de terror, romance e musical, em E SEU CORPO É BELO, é década de 1970, em meio às festas Black no subúrbio carioca, quando Carlos reencontra seu ex-namorado Tony acompanhado de outra pessoa, reacendendo mágoas embaladas pelo soul.
Classificação 14 anos
Cartaz do filme E Seu Corpo é Belo. Fotografia de dois homens negros se encarando. O da esquerda tem sangue escorrendo do seus olhos às bochechas e queixo. O da direita usa barba. Têm os narizes bem próximos e se olham nos olhos. Abaixo em letras vermelhas: O seu corpo é belo.

PARADISO
Meio ambiente - Crise climática - Práticas sustentáveis
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Símbolo Libras
LSE

Mansos - Juliana Segóvia

Cuiabá/MT, 2024
20 minutos | Ficção
Benedita é uma jovem que cresceu com uma marca em seu passado: o assassinato de sua mãe, Tereza. Benedita, agora liderança, fará valer a luta de sua mãe em uma busca incessante por vingança.
Classificação 14 anos
Frame do filme Mansos. Vista de cima de um púlpito, uma mulher negra de cabelos trançados presos. Usa camisa laranja e calça jeans. Com o queixo baixo, direciona um olhar severo a quem se senta do outro lado do púlpito.

Feme In The Machine - Valderiza Pereira

Toritama/PE, 2024
15 minutos | Experimental
Fame, é uma alienígena que narra a dura vida das costureiras de Toritama, refletindo sobre trabalho, ancestralidade robotização da vida e machismo instaurado.
Classificação Livre
Cartaz do filme Feme in the Machine. Sobre fundo azul, vista parcial de uma máquina de costura de mesma cor que surge pelo lado direito do cartaz. Do lado esquerdo uma mão humana de pele vermelha com linhas e espirais pretas aparece desde o antebraço e toca a máquina de costura. Na parte de cima: Feme in the Machine.

Entre as Cinzas - Daniel Calil e Renato Ogata

Alto Paraíso de Goiás/GO e Goiânia/GO, 2025
23 minutos | Documentário
No Brasil, os incêndios florestais criminosos são a principal causa do desmatamento e se tornam arma para os grileiros. Alex Gomes, líder de uma Brigada Voluntária, combate incêndios exaustivos e perigosos na tentativa de salvar sua comunidade e o meio ambiente.
Classificação 10 anos
Cartaz do filme Entre as Cinzas. Cena de um incêndio. No topo sobre fundo céu noturno, em letras laranjas: Entre Cinzas. Fagulhas vermelhas salpicam o cartaz. Nas parte de baixo cinco pessoas cobertas por roupas de combate à incêndio parecem caminhar para a borda direita. Uma linha sinuosa laranja, sugere uma labareda sobre suas cabeças.

Nossos Sonhos Pela Janela - Italo Evangelista

Cuiabá/MT, 2024
10 minutos | Documentário
Em um futuro do centro-oeste distópico, cinco crianças embarcam em uma jornada em uma antiga escola abandonada para encontrar um tesouro a muito tempo perdido. No presente, as mesmas crianças aprendem sobre preservação ambiental e refletem sobre seus próprios futuros.
Classificação Livre
Frame do filme Nossos Sonhos Pela Janela. Da cintura para cima, um adolescente de pele clara, cabelos cacheados castanhos usando um chapéu amarelo, roupas longas brancas e um colar feito de tecido marrom, cano sanfonado preto e pétalas laranja. Ao fundo uma parede de ladrilhos brancos.

WINDSOR
Vivências LGBTQIAPN+ - Corpos dissidentes - Sexualidades plurais - Resistência Queer
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Símbolo Libras
LSE

Via Sacra - João Campos

Brasília/DF, 2024
20 minutos | Ficção
Gleide tenta se concentrar em seu local de trabalho. Na TV, imagens da racista violência policial. Um telefonema inesperado vai colocá-la em uma verdadeira Via Sacra pela vida.
Classificação 12 anos
Frame do filme Via Sacra. Vista entre os troncos de duas pessoas, uma mulher negra gorda de cabelos trançados sentada junto a uma janela por onde passa a paisagem. Olha a frente séria. Usa um vestido de capulana, tecido tradicional africano, em azul claro e amarelo.

INTERMUNDIO - Pietro Godinho

São Roque/SP, 2024
18 minutos | Ficção
"Intermúndio" retrata o dilema de Arlindo, um idoso gay de 70 anos debilitado pela saúde. Ao ser sugerido por seu filho, Timóteo, que se mude em busca de cuidados, Arlindo enfrenta a difícil decisão entre o passado, representado por sua casa repleta de memórias, e as necessidades do presente.
Classificação 16 anos
Cartaz do filme Intermundio. Retrato de um senhor branco de cabelos  e barba longos ondulados loiros e grisalhos. Veste uma camisa xadrez. Apoia o rosto sobre a mão direita fazendo sombra em seu rosto. A esquerda em letras brancas, separada em quatro linhas, separado por sílabas: “In” “ter” “mun” “dio”. Abaixo os créditos de produção.

Eu Estou Aqui - André Santos

Natal/RN, 2024
17 minutos | Ficção
Jussara está desaparecida há quase dois dias. Sua mãe, Moema, e sua melhor amiga, Amara, saem às ruas em busca da jovem travesti.
Classificação 12 anos
Cartaz do filme Eu Estou Aqui. Montagem fotográfica em estilo retícula. Sobre fundo rosa com sombreado formado por pontos pretos, quatro mulheres de costas lado a lado de braços dados em azul com sombreado de pontinhos pretos. No topo “Eu estou aqui”. Abaixo barra de logos.

Um dia de Negão - Rebeca Carmo e Analu

Salvador/BA, 2024
7 minutos | Documentário
Três homens trans negros enfrentam manifestações de seus inconscientes enquanto vivem suas rotinas no Nordeste de Amaralina. Cada encontro reflete suas lutas internas e as pressões de uma sociedade que exige uma masculinidade rígida. Em meio a essas experiências, eles compartilham reflexões sobre as expectativas de viver uma masculinidade mais saudável e livre de estereótipos.
Classificação 12 anos
Cartaz do filme Um Dia de Negão. Fotografia em tons de azul de três pessoas negras de perfil olhando para a esquerda do cartaz. São duas mulheres e um homem. Ao fundo árvores.

JEQUITIBÁ
Povos originários - Oralidade - Cultura ancestral - Quilombolas
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AD
LSE

Pai, Volta Logo! - Monica Ogaya

Salto/SP, 2023
15 minutos | Documentário
O filme é um relato de uma filha para o seu pai sobre a ausência que sentiu durante vinte anos que ele viveu distante da família como um trabalhador no Japão e a reconstrução desse laço afetivo.
Classificação Livre
Cartaz do filme Pai, Volta Logo!. Fotografia de uma foto em cores de uma festa de família. Nove pessoas, entre crianças, adultos e idosos batem palma juntos em frente a uma mesa com travessas de comidas e garrafas de vidro âmbar. A foto repousa sobre areia e a espuma de uma onda cobre parcialmente o rosto de uma das pessoas à direita. Abaixo em letras brancas: Pai, Volta Logo!. Embaixo créditos de produção.

Os Sonhos Guiam - Natália Tupi

São Paulo/SP, 2024
19 minutos | Documentário
"Para o Povo Guarani Mbya, os sonhos são como se fossem portais para tudo aquilo que não vivemos no mundo físico. Eles nos permitem ver pessoas que não vemos mais nesse plano ou interagir com algo que se queria muito na vida". Este filme retrata algumas das experiências espirituais e sensoriais do jovem líder indígena Mateus Wera, morador da Terra Indígena Jaraguá, em São Paulo. Os sonhos compartilhados são a conexão entre ele e o irmão, Karaí Poty, e entrelaçam os caminhos da vida do cacique nas lutas atuais do seu povo.
Classificação Livre
Frame do filme Os Sonhos Guiam. De costas dos ombros pra cima uma pessoa de cabelos lisos escuros e curtos. Usa camiseta azul e tem pendurado no pescoço um cocar com uma grande pena vermelha que sobe da sua cervical para cima de sua cabeça.

Acupe - Rafa Martins

Acupe/BA, 2024
7 minutos | Documentário
Documentário sobre a tradicional manifestação cultural do Nego Fugido, que ocorre em Acupe, na Bahia.
Classificação Livre
Frame do filme Acupe. Retrato bem de perto do rosto de uma pessoa com o rosto coberto de um pigmento preto brilhante. Tem os olhos arregalados e a boca aberta com a língua vermelha projetada à frente. Usa chapéu de de couro, camisa branca com a gola suja de vermelho e um colete de couro.

Travessia - Karol Felicio

Aldeia Rio Piraquê-Açu, Aracruz/ES, 2024
15 minutos | Documentário
"Travessia" é um curta que retrata a transição no parto da aldeia indígena Rio Piraquê-Açu. Entre ancestralidade e modernidade, a parteira Keretxchu e suas netas enfrentam dilemas culturais e escolhas pessoais em busca de identidade, conexão e pertencimento.
Classificação Livre
Frame do filme Travessia. Do lado direito da fotografia uma face indígena de perfil. Tem a face serena com os olhos abertos para o horizonte, nariz arredondado e lábios finos fechados. Ao fundo uma árvore desfocada.

O Sonho de Anu - Vanessa Maria

Aldeia Alto do Tambá, Vale do Piancó/PB, 2024
16 minutos | Ficção
Através da ciência do sonho e guiada pela memória da água, Anu, uma jovem originária do continente africano, refaz os passos dos seus ancestrais pelo território paraibano, lugar onde três reencontros pretendem plantar uma nova memória da presença indígena e negra no imaginário brasileiro.
Classificação Livre
Cartaz do filme O Sonho de Anu. Fotografia com efeito de pintura digital de uma pessoa de costas andando em meio à mata. Tem os cabelos curtos pretos e crespos. Tem duas fitas vermelhas cruzando as costas e um shorts bufante da mesma cor. Segura um berimbau apoiado sobre o ombro direito. No topo do cartaz, em letras brancas: O Sonho de Anu, um filme de Vanessa Kypá. Embaixo créditos de produção.

VOGA
Feminismos - Autonomia corporal - Patriarcado - Mulheres
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Símbolo Libras
LSE

Tapando Buracos - Pally e Laura Fragoso

Maceió/AL, 2025
20 minutos | Ficção
Rosa e Janaína são duas jovens que sobrevivem tapando buracos em uma estrada rural no alto sertão. Além da falta de dinheiro e de perspectivas de futuro elas enfrentam a escassez de insumos básicos para sua higiene íntima, se deparando com o preconceito, a falta de informação e os tabus sobre a temática da menstruação.
Classificação 14 anos
Cartaz do filme Tapando Buracos. Fotografia de duas mulheres em pé em meio a uma estrada de areia em paisagem agreste. Usam faixa segurando os cabelos longos e cacheados para trás, a da esquerda veste shorts e camiseta tem o braço esticado à esquerda apoiado no cabo de uma enxada, que está apoiada no chão. A da direita usa um vestido branco e tem os braços cruzados à sua frente apoiados no braço de uma pá. Ao fundo uma grande rocha. No topo, em letras brancas e vermelhas: Nova Jangada apresenta - Tapando Buracos, um filme de Laura Fragoso e Pally.

Raposa - Margot Leitão e João Fontenele

Acaraú/CE, 2024
15 minutos | Ficção
Em uma pequena casa do interior do Ceará, mora Raposa, uma mulher de jeito peculiar que chama atenção de Lelé, um diarista que trabalha na casa ao lado.
Classificação 10 anos
Cartaz do filme Raposa. Em frente a uma fachada humilde. Duas pessoas de olhares vagos, entre elas uma garrafa térmica cor de rosa. À esquerda, agachada rente ao chão, uma pessoa de pele clara e cabelos castanhos, crespos esvoaçantes, usando camiseta florida tem o olhar perdido em direção à direita do cartaz. A pessoa da direita, sentada na mureta de perfil, tem cabelos curtos e acobreados, usa camiseta rosa e shorts azul. Tem o queixo apoiado na mão esquerda, e suas longas unhas postiças azuis cobrem parte de sua bochecha. Olha em direção à outra pessoa.

Dalva da Rua Sete - Gab Lourenzato e Nanda Ferreira

São Paulo/SP, 2024
15 minutos | Ficção
Dalva é uma mulher idosa e negra que vive sozinha há muito tempo depois de ter criado seus filhos e netos na periferia de São Paulo. A cada segundo que passa, se sente mais presa à inércia de seu cotidiano, até que por um impulso calculado, decide mudar completamente de vida.
Classificação Livre
Cartaz do filme Dalva da Rua Sete. Fotografia de uma senhora negra de cabelos grisalhos presos em um coque de olhos fechados com o rosto elevado à esquerda sol o brilho do sol. No topo do cartaz: Dalva da Rua Sete. Embaixo, barra de logos.

O Céu Não Sabe Meu Nome - Carol AÓ

Salvador/BA e São Paulo/SP, 2024
20 minutos | Ficção
Uma neta ressignifica a morte de sua mais velha através das memórias antes não ditas.
Classificação Livre
Cartaz do filme O Céu não Sabe o Meu Nome. Em meio a um quintal cheio de plantas uma senhora negra retinta de cabelos grisalhos trançados para trás, vestindo camiseta e saia floridas, olha em à esquerda em direção ao céu. No topo: um filme de Carol AÓ e equipe. O título do filme cerca a senhora. O Céu Não Sabe O Meu Nome.

REAL
Periferia - Juventudes - Protagonismo popular
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Símbolo Libras
LSE

Black House: Jazz é o corre - Amilcar Neto

São Paulo/SP, 2025
20 minutos | Documentário
Em "Black House: Jazz é o Corre", o virtuoso trompetista Lucas Gomes usa sua música para expressar as lutas e alegrias enquanto artista periférico.
Classificação Livre
Frame do filme Black House: o jazz é o corre. Frente a um muro rebocado com um pórtico para um quintal domiciliar quatro homens em uma apresentação musical. À esquerda um homem de pele clara, calvo, de barba espessa e castanha toca baixo. Ao seu lado uma bateria e vista parcial de um homem branco, escondido atrás do trompetista que tem o rosto voltado para cima enquanto toca o instrumento. À direita um homem de pele clara, de cabelos curtos e bigode preto toca guitarra.

A Menina Que Queria Voar - Tais Amordivino

Salvador/BA, 2024
20 minutos | Ficção
Uma menina sonhadora da periferia de Salvador embarca em uma jornada de fantasia e autodescoberta enquanto tenta responder à grande pergunta: o que vai ser quando crescer?
Classificação Livre
Cartaz do filme A Menina que Queria Voar. Fotografia de uma menina negra de pele retinta, tem o queixo levantado e os olhos fechados numa expressão serena. Usa camiseta roxa com desenho de unicórnio. No fundo, ilustrações de astronauta, estrelas e o globo terrestre. No topo do cartaz: A menina que querida voar, escrito e dirigido por Tais Amordivino. Embaixo, créditos de produção

Vípuxovuko - Aldeia - Dannon Lacerda

Campo Grande/MS, 2025
15 minutos | Ficção
Ailton é um líder indígena que não se enquadra nos estereótipos. Na aldeia urbana onde reside, busca formas de resistência para manter a cultura e o senso de coletividade do seu povo.
Classificação 10 anos
Cartaz do filme Vípoxovuko. Detalhe de homens indígena em roda. Em primeiro plano a silhueta de alguém de costas usando um grande cocar. À esquerda de perfil um senhor de cocar, de sua boca sai fumaça. À direita de frente um jovem de cabelos lisos e curtos. Usa camiseta e calça e olha atento para o mais velho. No topo do cartaz: Vipoxovuko, aldeia. Idealização e roteiro Anderson Terena, dire�ção e roteiro Dannon Lacerda. Embaixo créditos de produção.

Para Onde Vão Os Animais? - Rogério Borges

Rio Claro/SP, 2024
15 minutos | Ficção/Documentário
Sem dinheiro para comprar comida e ração, a vice-diretora de uma escola agrícola decide rifar o cavalo, gerando revolta nos estudantes, enquanto os animais matutam um plano.
Classificação Livre
Cartaz do filme Para Onde Vão os Animais?. Fotografia bem de perto da cabeça de uma vaca. Tem a pelagem bege, olhos pequenos e profundo, um focinho largo e comprido com a narina preta. No topo em letras brancas: Para onde vão os animais? Embaixo, créditos de produção.
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